Enquanto o governo Lula edita decreto para inibir o uso da força policial contra criminosos, a bandidagem vem aumentando a violência não apenas contra os policiais, mas também contra as vítimas, como mostram os recentes assaltos a ônibus, que vêm aterrorizando passageiros. Mesmo sem reagir, eles são agredidos com tapas e coronhadas, como aconteceu nesta quinta (9), em um coletivo da Viação Mauá que seguia de São Gonçalo para Campo Grande, no Rio de Janeiro.
Resultado de políticas de desencarceramento e flexibilização da legislação penal que beiram a bandidolatria, a impunidade se reflete em estatísticas de violência nada animadoras. O número de assaltos a ônibus, por exemplo, cresceu 42% no período de um ano. Segundo último levantamento do ISP (Instituto de Segurança Pública), foram 4.127 registros até novembro de 2024, contra 2.916 registros desse tipo no mesmo período de 2023.
O Rio Ônibus emitiu nota lamentando a recorrência dos assaltos aos ônibus em toda a cidade. “A insegurança a qual a população está submetida não pode ser mera estatística. Reiteramos a necessidade de que providências efetivas sejam tomadas pelas autoridades a fim de garantir o direito de ir e vir do cidadão”, diz trecho do comunicado.
O crime desta quinta, mais um número na estatística, ocorreu quando o coletivo passava pela Av. Brasil, na altura da Cidade Alta. As vítimas foram ameaçadas de morte, agredidas por três criminosos e um tiro chegou a ser disparado por um dos bandidos dentro do ônibus.
A situação não foi muito diferente de outro assalto a ônibus ocorrido na semana passada, quando sete criminosos realizaram um arrastão em um ônibus do BRT na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro e também ameaçaram e agrediram passageiros.
Diante do quadro de impunidade, puxar o gatilho de uma arma de fogo se tornou um ato tão corriqueiro para o criminoso quanto respirar.
A situação chegou a tal ponto que não reagir e não fazer movimentos bruscos não garantem mais que o passageiro chegue ao seu destino com vida. Fica o alerta!